Atletas brasileiros têm malas furtadas em viagem para Toronto

Os atletas brasileiros que estão viajando do Brasil para o Canadá ganharam uma preocupação a mais: o furto de bagagem. Malas que saíram do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, chegaram a Toronto com lacres violados e zíperes abertos.

Ao conferir o conteúdo, os brasileiros perceberam que alguns itens sumiram na viagem. Camisetas e tênis de corrida foram os mais visados. Uma das que chegou ao Canadá com a bagagem mais leve foi a saltadora Juliana Veloso.

“Tivemos cerca de 20 casos de furtos, de atletas e membros da delegação, que chegaram aqui sem material. Nós já acionamos o nosso time de segurança e a Polícia Federal para ficarem de olho e evitar que isso aconteça. Nossas malas são muito fáceis de serem identificadas, pois são novas e com faixas verde e amarela”, afirmou Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Cada membro do Time Brasil viaja com malas facilmente identificáveis. Além das faixas verde e amarelas, são grandes, pretas e com o símbolo da equipe. Nas duas últimas semanas, a maioria dos passageiros nos voos diretos para Toronto eram brasileiros, membros da equipe e com bagagens iguais.

Para diminuir as chances de furto, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) orientou os chefes de equipe a instruir todos que estão vindo ao Canadá para encapar suas malas no aeroporto com filme plástico. O serviço custa R$ 50 para cada mala.

Em contato com o UOL Esporte, a assessoria de comunicação do Aeroporto Internacional de Guarulhos informou que compete à companhia aérea a responsabilidade pela segurança e transporte das malas a partir do check in até o recebimento da bagagem no local de chegada, no caso Toronto. Acrescenta, ainda, que possui sistema de câmeras de segurança na área interna, cujas imagens são entregues à polícia caso seja feita reclamação.

A Air Canadá informou que vai apurar o caso em contato por email com a reportagem. “A Air Canada abriu uma investigação para saber se houve falha na segurança da empresa ou na do aeroporto, pois este setor (handling de bagagens) é terceirizado em São Paulo. Estamos em contato com os administradores do Aeroporto de Guarulhos (GRU Airport) para, com a ajuda deles, apurar o caso o mais rapidamente possível. Também foi aberta uma investigação em Toronto, porque ao chegarem no Aeroporto local todas as malas deste voo passaram pelo Raio X antes de irem para a esteira. A Air Canada está empenhada em solucionar esse problema, e está trabalhando junto com o COB para minimizar a perda dos uniformes”, afirmou.

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