A Azul encomendou cinco novos Airbus A330-900neo. O valor do negócio, sem considerar eventuais descontos, é de US$ 1,5 bilhão. Os aviões de grande porte, do tipo wide-body, com capacidade para 298 lugares, serão entregues pela empresa de leasing Avolon e integrarão a frota da Azul a partir do último trimestre de 2018.
O presidente da Azul, John Rodgerson, disse ontem que o ambiente macroeconômico no Brasil sustenta uma postura mais otimista para a aviação neste restante de ano e também para 2018. Segundo ele, independentemente de incertezas provocadas pela política, há variáveis positivas. “Vejam que o câmbio não mexeu mesmo com toda essas notícias recentes [da polícia]. Os juros estavam acima de 14% e caíram pela metade. E a inflação é a mais baixa em anos”. Para ele, esses indicadores vão sustentar a manutenção da demanda no transporte aéreo doméstico de passageiros este ano. “Com mais confiança, as empresas vão viajar mais. Quem tinha medo de perder o emprego e não viajava, agora está mais confiante”, disse o presidente da Azul. “Vamos crescer em 2018.” O executivo disse que a expansão da malha permitirá ter novas rotas ligando cidades do Norte e Nordeste do Brasil aos Estados Unidos. “Sempre que abrimos uma nova rota, especialmente no Norte e Nordeste, por exemplo, criamos nova demanda. Não estamos roubando clientes de Latam ou Gol. Estamos criando novos mercados”, disse.
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