COM REONERAÇÃO DA FOLHA, AÉREAS AMEAÇAM COM CORTES DE VOOS

O presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Eduardo Sanovicz, levou a parlamentares, nesta da semana, um pedido para que as empresas do setor sejam excluídas da MP 774/2017, que reonerou a folha de pagamentos das empresas nacionais.

A medida provisória reverteu outra, de 2013, que permitiu a várias empresas recolher impostos pelo faturamento, e não pelo valor da folha de pagamentos. A Abear estimou em R$ 460 milhões ao ano o aumento das despesas das empresas do setor com a reoneração.

De acordo com Sanovicz, as companhias ainda estavam tentando se recuperar de um período de 19 meses seguidos de queda no número de passageiros transportados.

Nos meses de março e abril, houve aumento de número de passageiros. Segundo ele, a reoneração ameaça voltar ao movimento registrado até o ano passado, quando as companhias fecharam rotas e devolveram aviões.

O presidente da entidade lembrou que as empresas que cobram tarifa de transporte, como as de ônibus urbanos, puderam se manter no regime antigo, desoneradas. “É preciso entender que empresa aérea é transporte público de massa. Você não vai de São Paulo a Florianópolis rápido, se não for de avião”, disse Sanovicz.

As chances de mudanças, no entanto, são baixas. Vários setores estão pedindo o mesmo, mas o Ministério da Fazenda não quer abrir brechas na reoneração.
Por agenciainfra.com

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