Obras em terminal de cargas de Confins prometem ampliar em até 40% capacidade

O projeto, que consiste em novo leiaute da configuração física atual, reformulação das operações e organização do apoio às empresas, vai permitir aumento do volume de estocagem de vários produtos nobres, entre eles materiais farmacêuticos e de biotecnologia, além de alimentos. “Estudos nos indicaram que era necessário fazer adequações num terminal muito antigo para que ele seja melhor aproveitado”, disse Paulo Rangel. Entre as mudanças, a área de logística de carga terá novas câmaras frigoríficas.

O potencial é grande para a expansão do terminal de carga. Segundo estatísticas com as quais a BH Airport trabalha, das cargas que geram receita anual de exportações do estado estimada em US$ 20 bilhões, só 3,1% passam pelo Aeroporto Internacional de BH. A maior parte despachada por modal aéreo, observou Paulo Rangel, chega por meio de outros terminais, a exemplo de Campinas e Guarulhos, em São Paulo. Quanto às importações de Minas, Confins processaria não mais de 30% do total.

O investimento integra o programa de aportes de R$ 750 milhões da BH Airport em 2016, de um total de R$ 900 milhões destinados ao aeroporto em menos de dois anos. Com os serviços, a concessionária prevê que a infraestrutura remodelada será suficiente para atender às empresas até, pelo menos 2021, sem necessidade de ampliação de capacidade propriamente dita.

Paulo Rangel confirmou a inauguração do novo terminal 2 de passageiros do aeroporto em 6 de dezembro. A infraestrutura ampliada duplica a capacidade de transporte de passageiros para 22 milhões por ano e contempla 17 pontes de embarque, em lugar das nove anteriores. A despeito da expansão, neste ano, a perspectiva da concessionária é de perda superior a 1,5 milhão de passageiros, em razão da crise da economia brasileira, que reduziu a renda da população e o nível de emprego no país. (MV)

Fonte: EM.com.br

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