Argumentação é que reforma do local ficará pronta mais depressa. Ainda não há data para que pedido seja feito; prefeito volta ao cargo dia 10.
O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Júnior, vai pedir à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que transfira a administração do Aeroporto Internacional Hercílio Luz para a iniciativa privada. Entre os argumentos está a reforma do aeroporto, que ficaria pronta mais depressa, segundo o executivo. De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, ainda não há uma data para que o pedido seja feito.
Outro argumento usado pelo prefeito é a falta de uma ligação direta e diária entre a capital catarinense e o continente europeu. “Florianópolis é reconhecida como destino de alto padrão e, inclusive, está aumentando a procura dos ingleses por nossa cidade, mas nosso turismo esbarra nessa falta de um voo direto com a Europa. Ingleses e europeus voltaram a viajar muito, mas nos falta essa conectividade aérea e os turistas acabam optando por São Paulo, Rio e algumas cidades nordestinas que têm essa ligação direta”, disse.
Para Cesar Souza Júnior, nem a reforma do aeroporto como está sendo feita solucionaria essa falta, “pois o projeto já está defasado em relação às nossas necessidades”. Atualmente, o executivo participa do Congresso Mundial de Turismo (WTA), em Londres. Segundo a Secretaria de Comunicação, ele reassume a prefeitura na próxima segunda-feira (10).
Obras no aeroporto
As obras de infraestrutura do aeroporto foram suspensas em agosto pela Infraero pela necessidade de rever o planejamento. Em 9 de setembro, houve uma reunião em Brasília entre representantes da Câmara de Vereadores de Florianópolis, de entidades empresariais e da Infraero. Na ocasião, foi decidido pela redução desse tempo de suspensão.
Outro comprometimento foi uma resolução rápida para a questão contratual junto a uma das empreiteiras responsáveis pelas obras no terminal de passageiros. Caso a empresa não apresente uma saída para os atrasos, a Infraero vai abrir um processo de rompimento do contrato. O problema é a demora no processo, que pode atrasar ainda mais a retomada do trabalho. Neste caso, a alternativa seria chamar a segunda colocada na licitação.
Fonte: G1
05/11/2014