Começou em Guarulhos, na Grande São Paulo, um seminário a respeito do IGOM, a sigla usada para IATA Ground Handling Operational Manual. Criado com o objetivo de padronizar as operações em solo em todo o mundo, o IGOM tem como objetivo facilitar um segmento complexo e melhorar segurança, a eficiência e o funcionamento das condições práticas de rampa. Participam do seminário companhias aéreas, empresas de ground handling e concessionárias de aeroportos. O evento vai até quarta-feira e tem o apoio da Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo).
Em dezembro do ano passado, o Board of Governors da IATA decidiu que a implementação do IGOM seria monitorada em 2015, quando pelo menos 35% das empresas membro da IATA (International Air Transport Association) – cerca de 400 hoje – deverão complementar a análise de faltante (gap analyses) e começar a implantar como padrão mínimo para as operações de solo até o fim deste ano. Atualmente, duas empresas aéreas brasileiras já são certificadas pelo IGOM, TAM e Gol. Outras estão em processo de certificação.
O presidente do IGOM Task Force, Max Corsi, contou um pouco da história do IGOM, falou dos altos índices de acidentes em solo e da falta de procedimentos padronizados em solo o que dificultava a vida das companhias aéreas, que tinham que lidar com dezenas de manuais em solo e para voar contavam com uma padronização de procedimentos global. Joseph Suidan, responsável pela área de operações em solo da IATA, destacou, através de videoconferência, a ação proativa das empresas latinoamericanas para a adoção do IGOM.
Para o presidente da Abesata, Ricardo Miguel, o seminário é fundamental para que as Esatas, como são chamadas as Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo, possam conhecer melhor o manual da IATA e entender os ganhos que podem ter com a adoção de padrões globais de políticas e procedimentos. “Além de facilitar a operação em solo, o IGOM é fundamental para a indústria da aviação garantir o nível mínimo de segurança”, disse.
Fonte: Coluna de Turismo